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Agência Lusa
27 julho 2021, 14:42
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Covid-19: Peritos propõem evolução das medidas de acordo com taxa de vacinação

Covid-19: Peritos propõem evolução das medidas de acordo com taxa de vacinação
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Agência Lusa
27 julho 2021, 14:42
Peritos reunidos no Infarmed insistem na importância do controlo de fronteiras e da ventilação dos espaços para evitar recuos no Outono/Inverno.

Os peritos consultados pelo Governo sugerem a evolução das medidas de restrição de acordo com a taxa de vacinação contra a covid-19 e insistem na importância do controlo de fronteiras e da ventilação dos espaços para evitar recuos no Outono/Inverno.

A ventilação/climatização adequada dos espaços, o uso do certificado digital e a autoavaliação de risco são as três regras a aplicar em qualquer dos quatro níveis definidos de acordo com a taxa de vacinação, sendo que para os valores atuais (cerca de 60%) se aplica o nível 1.

Presente na reunião de peritos que decorre hoje no Infarmed, Raquel Duarte, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, disse ainda que atualmente, e até ao nível 3, se deve privilegiar o teletrabalho sempre que possível e o desfasamento de horários, a manutenção da distância física e o uso de máscara ambiente fechado e sempre em eventos públicos.

Quando se evoluir para o nível seguinte na taxa de vacinação, a especialista admite que a máscara pode deixar de ser usada em ambientes exteriores se se puder manter a distância física.

Na restauração -- uma área que "implica maior risco pois há a retirada de máscara" --, os peritos propõem o aumento do número de pessoas à volta da mesa em espaço interior (de seis para oito pessoas) e exterior (de 10 para 15) quando se progredir para o nível 2.

Nos grandes eventos em espaço delimitado, além das medidas gerais, sugerem que se mantenham circuitos de circulação de pessoas para garantir a distância. Em grandes eventos no interior sugerem o aumento da lotação ao longo dos diferentes níveis de evolução da taxa de vacinação, começando nos 50%.

Nos convívios familiares, defendem que se deve apostar nas medidas gerais (máscara, distanciamento, etc...) e na autoavaliação de risco.