Quem agora quer comprar carro arrisca-se a recebê-lo apenas em 2022
A pandemia não se sente apenas nos cuidados de saúde, tendo mudado também vários setores da economia por completo.
Um desses exemplos é a indústria automóvel que atualmente se depara com a falta de componentes para a construção de veículos.
Em Portugal várias fábricas têm sido obrigadas a parar e a somar à falta de componentes, como chips, existe agora o aumento do valor das matérias-primas nos mercados internacionais.
Num momento em que se espera alguma retoma económica para os países e famílias, Adão Ferreira, secretário-geral da Associação dos Fabricantes para a Indústria Automóvel avisa que comprar um carro hoje significa recebê-lo em 2022.
O fim da pouca oferta de chips ainda é incerto e Adão Ferreira antecipa uma normalidade, talvez, em 2023.
Até lá, a Associação dos Fabricantes para a Indústria Automóvel antecipa uma realidade próxima aquela que se vive e que obriga as empresas deste setor "a gerirem apenas o dia a dia".