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Agência Lusa
17 janeiro 2022, 20:10
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The Best: Ronaldo com prémio especial e no 'onze' do ano, ao lado de Rúben Dias

The Best: Ronaldo com prémio especial e no 'onze' do ano, ao lado de Rúben Dias
Lusa
Agência Lusa
17 janeiro 2022, 20:10
A "paixão pelo jogo" valeu prémio especial ao jogador português.

O português Cristiano Ronaldo recebeu hoje o prémio especial da FIFA, por se ter tornado o melhor marcador mundial por seleções, e integrou o ‘onze’ do ‘onze do ano’ FIFA/FIFPro pela 14.ª vez, ao lado de Rúben Dias.

Ronaldo, que recebeu o prémio a finalizar a cerimónia, passou em 2021 a ser o melhor marcador de seleções, ao ultrapassar o iraniano Ali Daei, tendo, por agora, 115 golos.

Em relação ao ‘onze’, numa ‘estranha’ tática ‘3-3-4’, Ronaldo, que não falha a equipa do ano desde 2007, partilha o ataque com Haaland, Lewandowski, eleito o ‘The Best’, e o argentino Lionel Messi, também ‘omnipresente’ há 14 anos, enquanto o estreante Rúben Dias é acompanhado na defesa por Alaba e Bonucci.

Os restantes membros da equipa de 2021 são o guarda-redes Donnarumma - que na eleição para o guarda-redes do ano foi batido pelo senegalês Édouard Mendy -, e os médios Kevin De Bruyne, Jorginho e Kanté.

A equipa será ‘orientada’ pelo alemão Thomas Tuchel, do Chelsea, que foi eleito o técnico do ano.

Cristiano Ronaldo, explicou que o sucesso nos últimos anos se deve a manter “a paixão pelo futebol” desde o início.

“É muito bonito”, disse o avançado do Manchester United, sobre o troféu que lhe foi apresentado pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, já depois do anúncio do prémio The Best, ao polaco Robert Lewandowski (Bayern Munique).

Ronaldo, que também integrou o ‘onze’ do ano da FIFPro, ao lado do também luso Rúben Dias (Manchester City), foi agraciado pelos 115 golos internacionais, um recorde no futebol masculino, depois de a canadiana Christine Sinclair ter recebido um igual, pelos 188 tentos no futebol feminino.

“Agradeço a todos os meus colegas de equipa, especialmente na seleção, pelos últimos 20 anos em que representei o meu país. O recorde era de 109 [do iraniano Ali Daei]. Estou muito orgulhoso por receber este prémio de uma organização que respeito muito”, declarou.

Questionado sobre o segredo do sucesso continuado, explicou que se deve à manutenção da “paixão pelo jogo”.

“Quando entro em campo, para treinar, para jogar, ainda desfruto, e a motivação está lá. Vou ter 37 anos em breve, mas continuo a sentir-me bem e motivado. Trabalho muito desde os 18 anos. Amo o futebol, tenho paixão, e quero continuar”, atirou.

Este “sonho”, pelo qual agradeceu à família, vai continuar, espera, “mais quatro ou cinco anos”.

“É uma questão mental, porque fisicamente se se tratar bem o corpo, o corpo devolve”, comentou.

A gala da FIFA, ainda marcada pela pandemia de covid-19, com a maioria dos convidados ligados por via telemática, coroou o polaco Robert Lewandowski e a espanhola Alexia Putellas (FC Barcelona) como melhores de 2021.