Depeche Mode e Pink Floyd nos lançamentos da semana
Os Depeche Mode lançam hoje aquele que é o primeiro álbum sem Andrew Fletcher, "Memento Mori". A dupla formada pelo vocalista Dave Gahan e pelo instrumentista e compositor Martin Gore não se afasta evidentemente da sua estrutura synth-pop nesta dúzia de novas canções, entre as quais a mais célebre 'Ghosts Again'. O tema em causa foi interpretado ao vivo no programa de televisão de Jimmy Kimmel, nos Estados Unidos. Os Depeche Mode apresentaram-se ao vivo com o quarteto com que estão a fazer a presente digressão mundial de grandes recintos, com o apoio do baterista Christian Eigner e do teclista e baixista Peter Gordeno.
Aurea está a festejar os dez anos da sua carreira com o álbum "Moods", desde hoje nos domínios públicos. As doze novas canções têm diversos letristas e compositores, como Tozé Brito, Diogo Piçarra Tiago Bettencourt ou Mallu Magalhães, além de António Zambujo ou Mikkel Solnado, entre outros. Algumas destas canções Aurea vai levar para palco, nos concertos de 30 e 31 de março, respetivamente nos coliseus do Porto e de Lisboa.
A bastante fértil cantautora Lana Del Rey lança hoje o seu nono álbum, "Did You Know That There's a Tunnel Under Ocean Blvd", onde volta a assinalar a iconografia da cultura norte-americana e a refletir sobre as disfuncionalidades do amor. Também os efeitos da pandemia vêm à baila, nas suas ficções cancioneiras sobre namorados e amantes. O oscarizado Jon Batiste e Father John Misty são dois dos convidados de renome deste disco.
O sul-coreano Jimin aproveitou o período sabático dos BTS, de que faz parte, para lançar o seu disco a solo, o EP "Face". As canções inspiram-se na fase pandémica, com um alinhamento que estabelece uma ordem cronológica desse período da crise sanitária.
Idealizado para ser editado no ano passado, sai hoje o disco de Tozé Brito e José Cid, " Tozé Cid - 1969 a 2023", onde se retrabalham canções que os dois ex-membros do Quarteto 1111 foram compondo desde finais dos anos 60. O disco inclui também temas censurados pela antiga ditadura, como o 'Domingo em Bidonville'.
Saem também hoje novos discos de Debby Friday, "Good Luck", Lankum, "False Lankum", Fall Out Boy, "So Much (For) Stardust", Caroline Rose, "The Art of Forgetting", e d'O Gajo, "Não Lugar".
A assinalar os 50 anos de "The Dark Side of the Moon", é reeditado hoje o álbum seminal dos Pink Floyd. A reedição merece uma caixa deluxe, em edição limitada, que inclui os formatos de CD, vinil, DVD áudio, blu-ray áudio. Além do disco de estúdio, há ainda um segundo disco, no formato ao vivo, que reproduz o concerto no Wembley Empire Pool em 1974, no qual todas as dez músicas de "The Dark Side of the Moon" são tocadas pelos Pink Floyd. A caixa conta ainda com "um songbook do álbum original com 76 páginas, o livro ‘Pink Floyd - The Dark Side Of The Moon: 50th Anniversary’, com 160 páginas e as dimensões de um LP, que apresenta fotos raras e inéditas tiradas durante as digressões de The Dark Side Of The Moon de 1972-1975, e diversas peças de memorabilia”, informa o comunicado da Warner Music.
É publicada nesta sexta-feira a compilação de Whitney Houston, "I Go to the Rock: The Gospel Music of Whitney Houston", que capta os momentos em que a falecida cantora pegou em espirituais negros durante a sua gloriosa carreira de 30 anos. A escola de cante para Whiney Houston foi num coro gospel de uma igreja batista, sob os comandos da sua mãe, Cissy Houston. Esse espírito gospel de Whitney Houston foi salpicando ao longo da sua carreira.
Concluimos esta revista parcial pelos lançamentos desta sexta-feira com mais três menções: a compilação de carreira dos Police (liderados por Sting), "Greatest Hits" (no formato de vinil), a reedição do álbum que projetou há 11 anos Sharon Van Etten, "Tramp", e a edição digital do álbum ao vivo dos Black Country, New Road, "Live at Bush Hall".
