Refugiados sírios: Solução passa pela "integração profissional"
Em Miranda do Corvo, três famílias refugiadas e oriundas da Síria viram a luz e a água das casas onde residiam serem cortadas por falta de pagamento das rendas.
Todos os afetados estavam ao abrigo de um programa de apoio da Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional (AFFDP) e que terminou em setembro.
Desde então, o arrendamento passou a ter um preço fixado nos 340 euros mensais.
As famílias, em declarações à Agência Lusa, falam numa situação "incomportável" já que recebem 500 euros de apoios vindos da Segurança Social.
A AFFDP, através da técnica que trabalha diretamente com os refugiados, Ana Paula Santos, acredita que a melhor solução passa por estas famílias "aceitarem empregos", com algumas das ofertas no passado a terem sido rejeitadas.
Ana Paula Santos revela que as negociações com estas famílias "não resultaram", mas que não se podem confundir estes casos com o sucesso que o programa de apoio tem tido.
Após a situação ter sido tornado pública, a Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional diz que já recebeu contactos de empresários que oferecem trabalho a estas famílias.