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Redação / Agência Lusa
16 dezembro 2018, 08:56
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Sócios do Sporting decidem manter suspensão a Bruno de Carvalho

Sócios do Sporting decidem manter suspensão a Bruno de Carvalho
Redação / Agência Lusa
16 dezembro 2018, 08:56
68,55% dos sócios votaram a favor da manutenção da suspensão ao antigo presidente do clube de Alvalade.

Os sócios do Sporting decidiram no sábado, em Assembleia Geral (AG) realizada no Pavilhão João Rocha, em Lisboa, manter a suspensão de um ano aplicada ao ex-presidente Bruno de Carvalho pela Comissão de Fiscalização (CF).

O anúncio foi feito já na madrugada de hoje, após prolongada contagem dos votos, pelo presidente da mesa da Assembleia Geral do Sporting, Rogério Alves, com 68,55% a votarem a favor da manutenção e 30,88 contra.

A manutenção da suspensão de Bruno de Carvalho significa que o ex-presidente continua a não poder candidatar-se aos órgãos sociais do clube.

Também foram mantidas as suspensões de 10 meses a Alexandre Godinho (67,08% a favor da manutenção e 31,97% contra), Carlos Vieira (64,03 e 35,28), José Quintela (63,09 e 36,07), Luís Gestas (64,58 e 34,58) e Rui Caeiro (65,26 e 34,09), os outros membros da direção por si liderada, e as expulsões como sócios de Elsa Judas (70,03 e 29,15) e Trindade Barros (68,00 e 30,86).

Os números oficiais foram divulgados aos jornalistas pelo secretário-geral da Mesa da AG, Pedro Almeida Cabral.

Na AG de sábado, Bruno de Carvalho fez a sua defesa através de um comunicado que foi lido pela sua irmã, Alexandra, no qual o ex-líder admitiu os seus erros e pediu desculpas aos associados, aos quais lembrou "os cinco anos de amor que dedicou ao clube, que procurou defender cega e intransigentemente".

Em 02 de agosto, a CF justificou a suspensão de um ano a Bruno de Carvalho, por considerá-lo "o principal artífice e responsável da situação grave e antiestatutária criada" no clube.

O ex-lider do clube foi destituído da presidência em AG, em 23 de junho, e impedido de concorrer às eleições, que consagraram Frederico Varandas como novo presidente.

Bruno de Carvalho está ainda acusado pelo Ministério Público da autoria moral do ataque à Academia do clube, em Alcochete, em 15 de maio, sendo acusado de 40 crimes de ameaça agravada, 19 de ofensa à integridade física qualificada, 38 de sequestro, um de detenção de arma proibida e crimes classificados como terrorismo, não quantificados.