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Paulo Alexandre Santos
28 março 2020, 07:05
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Covid-19: "A Europa está a fazer tudo o que pode"

Covid-19: "A Europa está a fazer tudo o que pode"
Paulo Alexandre Santos
28 março 2020, 07:05
Elisa Ferreira, comissária europeia para a Coesão e Reformas, reitera que o orçamento é "extremamente pequeno".

A pandemia de covid-19 veio por à prova, uma vez mais, a União Europeia (UE), enquanto esta ainda digeria o Brexit.  A ideia que passa é que tem havido pouco de Bruxelas na gestão desta crise mundial de saúde, que trará consigo uma forte recessão económica.

A comissária europeia para a Coesão e Reformas diz que a Comissão Europeia (CE)  tem feito tudo ao seu alcance. Mas, Elisa Ferreira reconhece que não é possível contrariar um orçamento comunitário "excessivamente pequeno":

 

É, de resto, uma das grandes lições que é preciso tirar desta crise. Falta um orçamento forte para situações como a que vivemos, mas também para evitar que países tenham de se endividar por causa da pandemia:

 

Ainda assim, e apesar de todas as dificuldades,  Elisa Ferreira sublinha que a CE tem estado presente, desde logo no plano económico:

 

Apoios que se estendem aos laboratórios que procuram a cura para o novo coronavírus:

  

Medidas já em curso, mas Elisa Ferreira diz que há mais a caminho. Passam por uma reprogramação dos fundos da Coesão, mas também pelo Fundo de Solidariedade:

 

Pese embora todos os apoios, para a comissária uma coisa parece inevitável: a recessão económica.

 

Ao soar do alarme sobre a covid-19, aquilo a que assistimos foi um "salve-se quem puder" numa lógica de “cada país por si”.  Elisa Ferreira diz, no entanto, que a situação alterou-se e a solidariedade está de volta.  E dá exemplos:

 

Por cá, os números da doença têm vindo a subir em flecha. No entanto, e apesar do cenário, Elisa Ferreira diz que os portugueses tem mostrado grande maturidade.

 

 O facto de o foco mundial estar sobre a pandemia do novo coronavírus, não fez com que os restantes problemas desaparecesem e, por isso, a antiga ministra socialista alerta para o drama dos refugiados: