Covid-19: "A Europa está a fazer tudo o que pode"
A pandemia de covid-19 veio por à prova, uma vez mais, a União Europeia (UE), enquanto esta ainda digeria o Brexit. A ideia que passa é que tem havido pouco de Bruxelas na gestão desta crise mundial de saúde, que trará consigo uma forte recessão económica.
A comissária europeia para a Coesão e Reformas diz que a Comissão Europeia (CE) tem feito tudo ao seu alcance. Mas, Elisa Ferreira reconhece que não é possível contrariar um orçamento comunitário "excessivamente pequeno":
É, de resto, uma das grandes lições que é preciso tirar desta crise. Falta um orçamento forte para situações como a que vivemos, mas também para evitar que países tenham de se endividar por causa da pandemia:
Ainda assim, e apesar de todas as dificuldades, Elisa Ferreira sublinha que a CE tem estado presente, desde logo no plano económico:
Apoios que se estendem aos laboratórios que procuram a cura para o novo coronavírus:
Medidas já em curso, mas Elisa Ferreira diz que há mais a caminho. Passam por uma reprogramação dos fundos da Coesão, mas também pelo Fundo de Solidariedade:
Pese embora todos os apoios, para a comissária uma coisa parece inevitável: a recessão económica.
Ao soar do alarme sobre a covid-19, aquilo a que assistimos foi um "salve-se quem puder" numa lógica de “cada país por si”. Elisa Ferreira diz, no entanto, que a situação alterou-se e a solidariedade está de volta. E dá exemplos:
Por cá, os números da doença têm vindo a subir em flecha. No entanto, e apesar do cenário, Elisa Ferreira diz que os portugueses tem mostrado grande maturidade.
O facto de o foco mundial estar sobre a pandemia do novo coronavírus, não fez com que os restantes problemas desaparecesem e, por isso, a antiga ministra socialista alerta para o drama dos refugiados: