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Agência Lusa
14 maio 2021, 08:07
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Obras da Via Nordeste em Gondomar arrancaram e custam 8ME

Obras da Via Nordeste em Gondomar arrancaram e custam 8ME
Agência Lusa
14 maio 2021, 08:07
Os trabalhos vão decorrer durante dois anos e têm como objetivo permitir uma melhor mobilidade nas saídas e entradas no concelho.

A construção da chamada Via Nordeste, em Rio Tinto, concelho de Gondomar, arrancou e vai custar oito milhões de euros, avançou esta quinta-feira a Câmara Municipal sobre a infraestrutura com prazo de execução de dois anos.

Em causa está uma via rodoviária, que terá também percurso pedonal e ciclável e que, na fase atual de obras, ligará o nó de Rebordãos à rua da Granja numa extensão de 2,2 quilómetros.

O projeto está orçado e oito milhões de euros, o que inclui obra, aquisição de terrenos, projeto e fiscalização.

O prazo de execução é de 730 dias, ou seja, cerca de dois anos.

Em comunicado, a Câmara de Gondomar, no distrito do Porto, assinala que a Via Nordeste ligar-se-á, no futuro, à chamada Via Estruturante Norte-Sul, uma infraestrutura atualmente em construção que também inclui a construção de uma via pedonal e ciclável.

O objetivo é criar um anel rodoviário em torno de Rio Tinto e Baguim do Monte, bem como uma ligação à autoestrada A4, em Ermesinde, concelho de Valongo.

A Câmara destaca "o impacto positivo na fluidez do trânsito" e como objetivo "permitir uma melhor mobilidade" através de saídas e entradas no concelho "em pontos nevrálgicos" para "evitar o tráfego mais denso na zona urbana".

Em novembro de 2019, em declarações à agência Lusa a propósito destes projetos, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, disse que "estas são empreitadas previstas há mais de 30 anos".

"São vias estruturante para o trânsito, servindo como uma espécie de circular externa às freguesias de Baguim do Monte e Rio Tinto, descongestionando o tráfego na zona interior das mesmas", disse Marco Martins.

Nessa data, o autarca apontou que estas intervenções terão financiamento comunitário através do Portugal 2020 de cerca de 30% do valor da obra, enquanto a autarquia pagará 70%.