A viagem "atribulada" de um grupo de portugueses até ao Catar
Quatro amigos partiram de Portugal de autocarro, no dia 29 de outubro, com destino a Doha, no Catar, para apoiar a seleção portuguesa de futebol no Mundial2022. Atravessaram vários países até à Turquia, mas não conseguiram passar com o autocarro a fronteira do Irão. Decidiram regressar a Istambul para apanhar um voo até ao Catar, onde chegaram no dia 16 de novembro.
E nesta longa viagem até ao mumdial de futebol há muitas histórias para partilhar.
"Estávamos em direção ao Irão e tivemos que guardar o álcool pelo caminho, na berma de uma estrada, mas como não conseguimos entrar no Irão voltamos para trás e as garrafas estavam à nossa espera", conta Bruno Gomes, um dos portugueses que embarcou nesta aventura.
Mas as experiências não ficam por aqui: "atravessar o curdistão turco, numa zona militarizada, foi uma experiência alucinante com o exército turco a entrar pelo autocarro e a pedir para nos identificarmos, com as armas em punho. Depois viam o autocarro, riam-se e iam embora".
Bruno Gomes é de Arco de Baúlhe, concelho de Cabeceiras de Basto, e partilha esta viagem com amigos de outros pontos do país como Palmela, de onde é Jorge Franco. Este português, que já acompanha a seleção portuguesa há vários anos, diz que o ambiente no Catar foi inicialmente estranho, mas agora já estão a adaptar-se bem e várias pessoas têm-se juntado "à festa portuguesa".
Este grupo de amigos espera deixar o Catar no dia 19 de dezembro, com Portugal campeão do mundo. O autocarro continua à espera, devidamente guardado, na Turquia.