Madonna encarna "Madame X"

Lisboa cruza-se com a literatura mundial sobre espiões (à conta de ter sido a grande cidade neutral da II Guerra Mundial). Madonna encaixa numa figura camaleónica como uma espia. Logo, Madonna ligou-se naturalmente a Lisboa, onde tem vivido.

Por essas razões, "Madame X" é o nome do seu álbum "lisboeta". Está revelado um dos grandes segredos deste disco que envolve espionagem.

Madonna, que sempre mudou de imagem e até de personagens de álbum para álbum, desta vez vai-se mascarar de várias à conta de uma só: a de espia Madame X. Tal como anuncia nas redes sociais e no vídeo de YouTube, "Madame X" é uma agente secreta que viaja à volta do mundo, mudando de identidade, lutando pela liberdade, iluminando sítios obscuros. Ela é uma monitora de cha cha, uma catedrática, uma Chefe de Estado, uma doméstica, uma cavaleira, uma prisioneira, uma estudante, uma professora, uma freira, uma cantora de cabaret, uma santa, uma prostituta". 

Ao seu jeito, Madonna promete chocar o sagrado com o profano, num jogo de contrastes em que é mestre. O disco, que sai este ano, vai contar com a sonoridade de comunidades africanas em Lisboa, como, por exemplo, a participação da Orquestra Batukadeiras PT, formada por Dino D' Santiago. 

Duas das canções de Madame X vão ser apresentadas na final do Festival da Eurovisão, marcada para 18 de maio, na cidade israelita de Tel-Aviv.